sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Amo-te.

Em vinte anos de (curtíssima) vida nunca te disse isto, o que não significa que não o sinta. Não me importo que aches que não te dou valor, porque dou, e muito. Acredita que é maior do que o valor que dou à minha existência. Sem ti, a Ana, esta Ana, não estava a escrever isto. Sem ti a minha arrogância, que eu até nem desgosto, não era esta arrogância característica. Não penses que eu não quero saber de ti, porque não é assim. Não sou a pessoa negligente e despreocupada que pareço, só não gosto de demonstrar o que sinto (tal como tu).
De certeza que nunca hás-de ler isto, até porque nem fazes ideia que esta treta existe. Mas é uma espécie de desabafo ambulante. Mas só a ideia te poder perder para sempre faz com que o meu estômago se encolha, com que deixe de pensar com clareza e com que tenha de engolir 1000 sapos cada vez que falo, para tentar não chorar. Ouve uma coisa! Não te atrevas a ligar-me e a dar-me uma má notícia! Melhor! Não te atrevas a não ligar. Não quero passar pelo mesmo que tu, mas 20 anos mais cedo. Ainda temos muito para viver, B.

Amo-te.