Aiden

Fim de noite de 7 de Outubro de 2009.
Aiden avançou com a sua vida, ultrapassou as barreiras imaginárias que tanto a impediram de prosseguir, que tantas noites lhe estragaram, a si e aos seus. Por isso, ontem foi o adeus de Aiden.
Hoje é o dia em que eu, Ana, e não Aiden, sigo em frente, levanto a cabeça e digo "Olá", mais uma vez, à felicidade.
Ficam para sempre as boas memórias, as más já viraram costas e puseram-se a andar, com a rapidez que seis meses acarretam.

Ana

Daydreamer

“Minha querida cabecinha falante, irritas-me sempre um pouco. Ideia atrás de ideias, pensamentos desagrupados, sem nexo, mas todos a aparecer num ápice! É demais!”

Ás vezes gostava de ser oca, e não me preocupar com nada. Melhor, apenas me preocupar com a quantidade de vento que passaria na minha querida amiga cabeça. No entanto, passa tudo menos vento. São sorrisos, lágrimas, os meus problemas, os problemas dos outros, se estou bem, se estou mal, se tenho um macaco no nariz, se estou a falar da forma certa!

Por que raio é que ela não se cala?!

Depois dizem que eu é que falo muito…

Só para curtirmos mais!

How are you feeling now?
Hmm..
Like a virgin, acho eu.

Adeus, não afastes os teus olhos dos meus

Adeus,
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir pará-lo
Eu vou conseguir guardá-lo
Eu vou conseguir ficar

Quando dormes
E te esqueces
O que vês?
Tu quem és?
Quando eu voltar
O que vais dizer?
Vou sentar no meu lugar

Adeus,
Nao afastes os teus olhos dos meus
Isolar para sempre este tempo
É tudo o que tenho para dar
Quando acordas
Porque quem chamas tu?
Vou esperar
Eu vou ficar
Nos teus braços
Eu vou conseguir fixar
O teu ar
A tua surpresa

Adeus,
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar
Adeus,
Não afastes os teus braços dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou, vou conseguir pará-lo
Vou conseguir pará-lo
Vou conseguir

Adeus,
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir pará-lo
Eu vou conseguir guardá-lo
Eu vou conseguir ficar

David Fonseca

o sexo e a Cidália

“Quase iguais..

HOJE EM DIA, mais do que falar de sexo, interessa-me falar do comportamento dos homens e das mulheres.
[…]

Conheço mulheres que deixaram de beber e de fumar, de sair ou usar minissaia porque os namorados ou os maridos achavam que isso era comportamento de “solteira desesperada”. E elas moldaram-se à vontade deles. Aceitaram, resignadas, a contenção da vida a dois onde se apregoa “sacrifícios de parte a parte”.

Será que eles fizeram o mesmo por elas?

Terão sacrificado a imagem de playboy insaciável para passarem a ser companheiros exemplares?

Já repararam que são sempre elas que se vergam?
Nos bons e nos maus momentos.

Oh God, make me good but not yet!”

Cidália.

PS. : Para que não haja enganos, eu não concordo em pleno com este texto. Apenas com algumas partes. Algumas, sim, fazem todo o sentido. Por muito que queiramos ainda não há igualdade total entre homens e mulheres. Mas já se começa a assistir a uma ligeira mudança. Não, não são só elas que se vergam. Alguns homens também o fazem. A meu ver 'vergar' não é a palavra mais adequada. 'Ceder' talvez o seja. Não devemos mudar quem somos só para o belo agrado do outro. Talvez adequar algumas atitudes. Só devendo ser feito, é claro, se a outra pessoa estiver disposta a fazê-lo.

Aiden.

Há dias assim!

Um dia vai deixar de ser só um dia,
e passará a ser um estúpido dia!
Hoje FOI o dia!

Ligeira alteração à publicidade da Nicola, mas tinha de ser :D

Estou bem disposta, muito bem disposta. Estado raríssimo ultimamente, mas também não pode ser só choro! Não vale a pena eu questionar-me sobre isso porque nem eu mesma sei. Mas desconfio seriamente de certos factores que possam ter influenciado tal.
Vejamos. Fui acordada abruptamente por uma pentelha loira. Fomos para a bela da biblioteca da Casa da Cultura de Coimbra estudar, pela primeira vez em quatro dias! E, findas 3 belas horas, fomos para casa.
Entre idas à net, jogos estúpidos para os quais eu careço de habilidade, conversas animadas e cigarros (sempre os cigarros!) algo se destacou. Um blog. Uma carta, que fazia parte de um post. Carta essa de conteúdo um tanto ou quanto engraçado. Desejos de 'boas fodas' por parte de um vizinho incomodado com certos "barulhos". Resultado?
Gargalhadas atrás de gargalhadas, com direito a lágrimas. Parece estúpido, eu sei.
Mas como ja alguém dizia:

Les Enfants s'amuse!


Parafraseando Cidália,
Oh God, make me good but not yet!

Ouvi dizer

A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas... nos carros... nas pontes... nas ruas...
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Para nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!

Ornatos Violeta

Já pensei que era a cura. E de facto ajudava-me a crer em muitas mais coisas do que acreditava antes d'ele aparecer. Mas, de repente, muda tudo! O cepticismo aloja-se outra vez. Desta vez durará o tempo que for necessário para que volte a acreditar.

Cada vez que alguém me disser "Encontrei o amor da minha vida!", eu vou torcer o nariz e, por um lado, querer estar naquele lugar mas, por outro, achar que ja não vale a pena querer isso. Para que chatearmo-nos com um pequenino pormenor?

O AMOR É PIROSO. Piroso quando ja não o temos.

Era uma vez. . .

Coração a mil à hora. Batimentos cardíacos no seu máximo, como nunca estiveram. Uma espera impiedosa, inquietante. Mas uma espera... feliz? Não me parece que feliz seja a palavra certa, mas não me ocorre mais nenhuma. Feliz porque se avizinhava um momento como nunca se tivera, um momento único, replecto de certezas, de mistério, de concretização de um desejo. Momento esse que ha-de ficar para sempre na memória. Que foi realidade por uns tempos.
Tempos esses efémeros. Efémeros mas bons.
Tempos esses que acabaram, acabaram sem aviso prévio. Que tomaram de surpresa aquele coração acelerado e que agora bate devagar. Bate devagar, mas continua, continua a sua vida, no entanto sem réstia de esperança naquele sentimento dual.

Era uma vez. . .

Holding on

Aguento-me.
Tento fazê-lo.
Corre bem.
Às vezes.

Happy hour

seemeafterhours.blogspot.com nao é um típico blog.
Não poderia sê-lo, até porque a criatura que o criou é um tanto quanto atípica. Ela nao tem jeito para escrever, mas teima em fazê-lo. Ela não quer que o seu blog seja visitado e, no entanto, está prestes a colocar o link na sua frase de msn! O que é isto, senão uma estúpia infantilidade e uma falsa "modéstia"?
Por que 'see me after hours'? Parece um bocado oferecido 'vê-me depois de horas' (decentes). Mas dadas as condições de criação do blog parece, a meu ver, o nome ideal. 01:30. Hora fantastica, uma happy hour!
01:30 e está a criatura, que se dá a conhecer como Aiden, a abacalhar, em vez de estudar! Tudo é bom para nos afastarmos dos nossos principais objectivos. Seja uma ida á net, uma visita guiada pelos aifaives e por sites interessantes!, conversa aqui e ali, um cigarro (um nao! muitoooos mesmo :), um café, enfim... Whatever.
E aqui está, o primeiro esquisso daquilo que eu pretendia que desse um razoável texto, mas que nao passou de uma desculpa para uma continuada alienação do estudo. Mas uma desculpa boa, penso eu :)

And so it is..

a new beginning