ACORDEM!

Há gente que me tira do sério.

Para além de existirem pessoas assim, o que elas escrevem constantemente na página do seu facebook ainda me consegue irritar mais.

Que o facebook é um mundo, não podia estar mais de acordo, mas isso não significa que eu o ache um "bom" mundo. Muitos vão para lá munidos de palavras idiotas, de futilidades e exibicionismos.

Também eu já passei pela minha fase facebook"eira", passava a vidinha a postar músicas e a mudar o meu estado, no entanto, salvo raríssimas excepções, nunca cheguei a ser parvinha.

Qual é o interesse de se ir comentar para o facebook o índice de massa corporal? O quanto ele está baixo, mas o quanto feliz "eu" estou por assim ser, apesar de tentar disfarçar a minha felicidade. Quem é que se dá ao trabalho de fomentar um diálogo (aceso) sobre as medidas das mamas, rabo, cintura e por aí além?

Não, isto não é inveja das meninas, "Deus mi livre, cara!" ( dito com sotaque brasileiro), mas sim uma vontade muito pequenina de lhes dar um abanão e dizer "ACORDEM!"

Sinceramente, prefiro ter um pneu (ou dois) a mais do que massa cinzenta a menos, pois o tecido adiposo perde-se com algum esforço, já a inteligência não se compra nos Centros Comerciais.

E, mais uma vez, parafraseando Cidália

Oh God, make me good but not yet!

Chove a potes.
Chove tanto que parece daquelas chuvas tropicais, igualmente fortes mas com uma diferença, não estão a ser nada curtas.
E, cereja no topo do bolo, só oiço o vento furioso a fazer abanar as árvores, lá fora, de tal maneira que está um barulho infernal (e eu vivo num 7º andar).
E, por incrível que pareça, estou com medo. Algum medo.
E, agora não tão incrível, só me apetecia ter-te aqui, ao meu lado, agarrado a mim a aconchegares-me, enquanto dizias para eu parar de ser trenga e deixar de dar importância à chuva.

(Lindo, já só faltavam os belos dos relâmpagos)

Inspiração Divina precisa-se! Urgentemente. E de preferência em poucas horas.

história(s)

Quando entrei na faculdade gostava de ti. Depois de me teres dado a primeira nega, continuei a gostar de ti. Mas, pela segunda vez, disseste-me que não. Agora... agora detesto-te! E mais do que te detestar, odeio detestar-te porque sempre me acompanhaste em alguns bons momentos da vida.

cento e oitenta

Sinto que a minha vida vai dar uma volta de 180 graus. E será muito brevemente.
Só não sei se vai ser uma boa mudança.
Aliás, o tão famoso sexto sentido feminino diz-me que não.
Devia fazer qualquer coisa que pudesse evitar isso, mas também não sei o quê. E nem sei se estou a ser só negativa e paranóica.

ARGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!

"That's when you know you've found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute and comfortably enjoy the silence. "


Uma Thurman, Pulp Fiction

Ser chorão, irritadiço e nada, nada recomendável. Quem? Moi même

Ando tal e qual uma maria madelena. Lágrimas e mais lágrimas, choro e mais choro.
Merda!
Não sei se é desta fase pré-menstrual, mas estou estupidamente sensivel (mais que o habitual). E faltam-me as palavras para conseguir tentar explicar o porquê.
Só sei o quanto me irrita deixar que "isto" (coisa para a qual eu não encontro as palavras certas para a explicar) me afecte tanto, é uma coisa a que estou habituada, com que lido há já alguns anos (não, não estou a falar do período).
É algo que, desde sempre, mudou a minha concepção do tão badalado nas histórias de príncipes e princesas "viveram felizes para sempre".
Enfim, a minha inspiração para escrever um texto coerente está a confundir-se com o verdadeiro ZERO.
Fuck.

Desta vez não te vou deixar fugir. Porque, finalmente, começo a juntar as peças e tudo começa a tomar um sentido.
Porque quero a minha cabeça no teu peito e ouvir o teu coração bater. Sentir o teu cheiro e levá-lo comigo para casa.

You take me out of control every single day.

Tenho os meus pés bem assentes na terra. Mas, então, e a cabeça? A cabeça? Essa anda a vaguear pela Lua.

Heart in a Cage

Conheci uma pessoa que nunca teve grande dificuldade em "apaixonar-se".
Melhor, em encantar-se com alguém. Claro que, à parte de uma ou outra pessoa , foram paixonetas fugazes. Paixonetas que a cansavam ao fim de dois, três meses. Desfecho das histórias? Passava a vida a tirar tapetes a outras pessoas, a dizer 'tchau!' com uma leveza relativamente grande.
Sempre a ouvi dizer que o amor da vida dela seria aquele que, apenas com uma troca de olhares, a arrebataria! E que dizia eu? Nada. Não podia dizer nada. Ela acabaria por descobrir sozinha.
Demorou algum tempo, mas descobriu.
Como?
Fartou-se de procurar a tal troca de olhares. Encontrou-a simplesmente. Mas não se deixou enganar. Esperou impacientemente até ter, em si, todas as certezas do mundo. Quando as teve, deixou-se levar. Aí sim, teve o meu maior apoio! Porque eu sabia que não era mais uma paixoneta, que era a sério. A primeira vez que era a sério, e o quão importante era para ela.
Como estavamos, eu e ela, enganadas.
E porquê?
Desta vez, foi ela quem ficou sem tapete. Ao fim de dois meses provou aquilo que sempre tinha feito. E a queda foi terrível. Magou-a como eu nunca a tinha visto magoada.
Passado algum tempo consegui vê-la ultrapassar essa dor, a sorrir para quem a havia magoado. E ainda bem!
No entanto, essa queda deixou feridas.
Se antes ela tinha um coração que era facilmente arrebatado, que depois de mais um "fim" se recompunha por inteiro, agora não.
Agora tem as peças de um puzzle. Um puzzle que foi desfeito e que precisa de ser reconstruído. Reconstruído com calma, paciência, cuidado. E por saber que assim tem de ser, não deixa que ninguém a tente ajudar. Não por não querer. Eu sei que ela quer deixar que a ajudem. Mas porque tem medo de não estar à altura do "desafio", de se enganar mais uma vez. De ser ela a desfazer o puzzle da outra pessoa.
Adorava poder dizer-lhe o que seria melhor. Mas nem eu sei o que faria no lugar dela.

Conheci uma pessoa assim.

Conheço-me perfeitamente...

Dear S.

Diz-me que vieste para ficar. Fazes-me muito mais feliz quando estás presente!

Kaput com as minhas unhas!
E, mais uma vez, a tarefa de deixar de roer as unhas não foi levada até ao fim. Fim esse que deveria ser para sempre. Aliás! Vai ser para sempre.


Raios! Merda de vício!

Estes dias de sol fazem-me mesmo bem.

see you tomorrow, C.

Hoje faz sol.
E amanhã também vai fazer. Na minha cabeça vai, pelo menos.
Até já home sweet home :)

É uma verdadeira proeza eu ter tido internet a maior parte do dia (e da noite). Não sei como diga-se. Quer dizer, a net wireless dos vizinhos está a dar um jeitão!

Espero continuar assim o fim de semana, senão enlouqueço!

E o dia acordou triste.
Eu também. E só me apetece chorar. Bater com o pé no chão e dizer "Não, eu não vou!". Pior do que já não ter nada que fazer é ir para um sítio passar uma época que não me diz rigorosamente nada. Sítio que detesto.


Canção da Canção Triste

diz-me o porquê dessa canção tão triste
que me diz não vir de ninguém
decerto alguma coisa tu pediste a essa voz
que tu não sabes de onde vem

diz-me o porquê dessa canção tão triste
me fazer sentir tão bem
decerto alguma coisa mais te disse a mesma voz
que tu não dizes a ninguém

eu sei que tudo ser em vão é triste
como é triste um homem morrer
pergunta à voz se essa canção existe
e se ela não souber ninguém mais vai saber

diz-me o porquê desta canção tão triste
te fazer sentir tão bem
decerto eu oiço a voz que tu ouviste
talvez tu saibas de onde vem

Foge Foge Bandido

Diz-se que hoje não tive muito em que pensar. Diz-se que preciso de alguma coisa que faça o meu Tico e o meu Teco conversar um com o outro. Diz-se...

Será que me fiz entender?

?

Gosto mesmo do Gonçalo Waddington e do Nuno Lopes.
Gostava mais ainda de ver a peça de teatro dos dois, no DªMaria II, "Num dia igual aos outros". São mesmo óptimos actores (e o Ivo Canelas inclusive!), mas agora a morangada é que é brilhante! Oh se é! Enfim..
E isto tudo porque me deu uma vontade enorme de ir a Lisboa. E de ir ao Porto também, de ir à Miguel Bombarda e perder-me lá...
Se bem que me apetece ir a todo lado. Pessoa confusa moi même.

Ao que parece a partir de amanhã as minhas idas à internet ir-se-ão reduzir abruptamente... C'est la vie :(

O que deseja? "Um Xanax por favor"

Droguem-me!
Já passei para um plano superior: a letargia alterna com a loucura. Sinto-me um pouco Fernando Pessoa. Sinto-me, tal como ele, histeroneurasténica!
Vá, estou a exagerar um bom bocadinho.
Porém, uma pessoa que nada faz durante as férias, que tem ataques de parvalheira monstra no mínimo 3 vezes por dia, e que tem umas saudades imensas do tempo de "aulas", em que o NADA das "aulas" é algo muito mais produtivo e divertido é, por conseguinte, aceitável o meu estado de idiotice!
A única coisa que faço é exercitar o meu intelecto! Os meus neurónios não param de raciocinar, de correr a maratona dentro do meu cérebro catita.
Mas não estudo (logo o intelecto não está a ser exercitado de forma mais adequada à minha condição de jurista), e não estudo devido, em boa parte, à merda da internet! Juro que um dia escondo a pen num sitio longe do sofá. Um dia!

Vá, esquecendo os devaneios, aos quais estou a dar demasiada importância, estou prestes a concretizar um dos meus objectivos: as minhas unhas tendem paro o lindo e maravilhoso, para umas unhas dignas de uma mão de rapariga :) estou feliz quanto a esse aspecto. Não sei é se sobrevivem aos exames!

Conclusão: louca, letárgica MAS a cumprir objectivos!

(E para uma noite de sono impecável vou masé ouvir o meu beloved Legendário com o "seu" True love will find you in the end.)

And a stranger is driving me crazy.
Bullshit.

In your head, in your head, zombieeeee, zombieeeee

Zombie.
Gosto. Gosto muito de The Cranberries, fiquei com pena de não os ter ido ver, mas o dinheiro não nasce das árvores.
Mas adiante.
O refrão desta música e o meu estado de espírito estão num equilíbrio incrível, yin&yang. Bem, não é assim tão incrível, já que eu tendo a ficar cada vez mais pissed off. E a música linda.

Hum.. Estou a enlouquecer, na verdade! E detesto férias, by the way. O tédio assola-me de uma maneira que me ultrapassa, os meus neurónios fervilham apenas num sentido, que também me ultrapassa. Não faço nada de útil (por útil subentenda-se estudar!), e se não fossem as minhas tarefas, estava a morrer com úlceras de pressão, de tanto que me alapo no sofá.
Bendita Visão, que chamaste por mim do quiosque tão longínquo, bendita Biny que me fazes passear (no passeio pedonal, não no choupal, mas também serve).
Mas porra, tenho saudades de não passar tempo nenhum em casa! De ter alguém a quem dizer "não pode ser, hoje janto em casa"!
Chiça, Páscoa para que é que existes?
Vá, secalhar o melhor é pensar em abrir os livros, pois já que os trouxe seria bom olhar pra eles com olhos de gente.

E mais uma vez, parefraseando Cidália:

Oh God, make me good, but not yet!

PS: Descobri mais metas que devia colocar na minha lista, mas agora não me apetece alterá-la! E avizinha-se muito dificil aquela do facebook e da nossa separação 7 dias, bem como a deixar de fumar (estou há 3 dias sem fumar e, oh my god i'm killing for a cigarette!), mas para essa tenho 3 anos :) Ah! A lista de filmes parece-me muito mais extensa, 20 é pouco, de certeza.

E aqui vai mais uma #3 presenting new bands

Esta é um bocadiiiiiinho diferente das outras duas, descobri hoje por acaso no myspace.
É só a menina do 500 days of Summer (filme em stand-by).


She&Him


www.myspace.com/sheandhim

Starting to honor my goals #2 presenting new bands

The Ramblers




www.myspace.com/theramblersbluesrock

Gostei especialmente destes meninos! Aconselho :)

Starting to honor my goals #1 presenting new bands

At Freddy's House

www.myspace.com/atfreddyshouse

Metas a cumprir

Lista de metas a cumprir, em 3 anos no máximo! Vamos ver se me supero. Aqui estão elas:

Fazer pára-quedismo
Voltar às Berlengas e andar de kayak
Deixar de fumar
Ver a lista infindável de filmes que tenho em atraso (são pelo menos 20)
Conhecer bandas novas
Ver Pearl Jam (esta é até Julho de 2010)
Beber um café (todo) sem açúcar
Visitar a embaixada de Lomografia no Porto
Comprar uma Holga ou uma Diana
Arranjar a Yashica de 25 anos do meu pai
Aprender a trabalhar com ela
Fazer um workshop de teatro
Fazer um workshop de fotografia
Voltar a pintar um quadro
Oferecer esse quadro
Deixar de roer as unhas
Repescar todos os vinis do meu pai
Activar o leitor de vinis
Tirar um curso de primeiros socorros
Ver um filme de terror do inicio ao fim
Fazer um estagio de curta duração
Ir à Índia.
Fazer voluntariado
Comer sushi
Dar sangue
Experimentar Pilates e Karaté
Passear no Choupal
Fotografar pessoas na rua
Percorrer Portugal de mochila às costas
Ir a Paredes de Coura
Ler 50 livros
Ver todas as temporadas de Lost
Ver Led Zeppelin ao vivo!
Fazer um interrail
Passar uma semana no Louvre
Ir ao Disneyworld
Visitar uma Coffe Shop
Ir ao Boom
Ter um 15 até ao 1º semestre do 3º ano
Postar uma vez por semana no blogue, durante 6 meses.
Fazer as tatuagens que quiser.
Aprender a jogar poker
Correr uma hora sem parar.
Fazer um piercing, em 6 meses no máximo.
Aprender alemão e italiano.
Estar 7 dias seguidos sem ir ao facebook (a cumprir em 4 semanas)
Tornar-me vegetariana
Ir a Serralves
Ler regularmente um jornal (Público ou Expresso) e a Visão
Andar de balão de ar quente
Comprar uns patins
Andar à chuva
Ter uma aula de surf
Ter um cão
Adquirir uma vespa

Coimbra

“Amo-te. Odeio-te. Amo-te. Amo-te. Odeio-te.
Involuntariamente amo-te a dobrar. O ódio é manobra de diversão.”

Por que Coimbra? De facto, tenho ideia que estes rabiscos não eram dedicados a Coimbra. No entanto, encontrei-os numa altura em que o seu verdadeiro sentido já se perdeu.
Coimbra. Alguém disse: “Coimbra é um mar enorme. Deita-te na prancha e espera, tranquilamente “.
Eu espero.
Mas esta espera de “não sei o quê, não sei quem” deixa-me sem norte.

Amo-te.

Em vinte anos de (curtíssima) vida nunca te disse isto, o que não significa que não o sinta. Não me importo que aches que não te dou valor, porque dou, e muito. Acredita que é maior do que o valor que dou à minha existência. Sem ti, a Ana, esta Ana, não estava a escrever isto. Sem ti a minha arrogância, que eu até nem desgosto, não era esta arrogância característica. Não penses que eu não quero saber de ti, porque não é assim. Não sou a pessoa negligente e despreocupada que pareço, só não gosto de demonstrar o que sinto (tal como tu).
De certeza que nunca hás-de ler isto, até porque nem fazes ideia que esta treta existe. Mas é uma espécie de desabafo ambulante. Mas só a ideia te poder perder para sempre faz com que o meu estômago se encolha, com que deixe de pensar com clareza e com que tenha de engolir 1000 sapos cada vez que falo, para tentar não chorar. Ouve uma coisa! Não te atrevas a ligar-me e a dar-me uma má notícia! Melhor! Não te atrevas a não ligar. Não quero passar pelo mesmo que tu, mas 20 anos mais cedo. Ainda temos muito para viver, B.

Amo-te.