segunda-feira, 6 de abril de 2009

Era uma vez. . .

Coração a mil à hora. Batimentos cardíacos no seu máximo, como nunca estiveram. Uma espera impiedosa, inquietante. Mas uma espera... feliz? Não me parece que feliz seja a palavra certa, mas não me ocorre mais nenhuma. Feliz porque se avizinhava um momento como nunca se tivera, um momento único, replecto de certezas, de mistério, de concretização de um desejo. Momento esse que ha-de ficar para sempre na memória. Que foi realidade por uns tempos.
Tempos esses efémeros. Efémeros mas bons.
Tempos esses que acabaram, acabaram sem aviso prévio. Que tomaram de surpresa aquele coração acelerado e que agora bate devagar. Bate devagar, mas continua, continua a sua vida, no entanto sem réstia de esperança naquele sentimento dual.

Era uma vez. . .

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