segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

sem tirar uma vírgula

"Não devia ter-te deixado entrar na minha vida, não devia. Mas não pude. Entraste em mim por assalto e foi doce resistir. Agora quero expulsar-te e não consigo. Perdi-me em ti, por descuido. Agora não me encontro sem ti.

De tudo nada ficou como prova: nem uma linha com a tua caligrafia, nem uma fotografia em que estivéssemos os dois, nem um dos teus lenços preferidos. Por vezes julgo, enlouquecida, que nem sequer exististe"

Pedro Paixão


Não me sentia assim há já algum tempo. A casa cheia de gente e dentro de mim um vazio enorme. Uma saudade desmedida. Uma vontade de te tirar a ferros do meu coração, porque ter-te aqui só me faz sofrer.



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